quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Adultos têm aulas no Rio para aprender a andar de bicicleta




Um dia ensolarado de inverno, em um cenário que é naturalmente encantador, é um convite ao lazer. O Rio de Janeiro tem 140 quilômetros de ciclovias, a maior parte delas à beira-mar. Com tanto espaço disponível, a sensação é que é muito fácil montar em uma bicicleta e sair pedalando por aí. Para quem não aprendeu quando criança, isso pode se tornar um grande obstáculo, mas não é mais um problema sem solução.



A professora Ingrid Couto criou a aula para adultos. Ela reparou que muitos tinham desejo de aprender, mas tinham também a maior vergonha de tentar. “Tem tanta gente que não sabia andar de bicicleta, fiquei surpresa”, conta Ingrid Couto.

O aluno Marcelo Dionisio aprendeu a pedalar quando criança, mas nunca praticou. Achou que o tempo tinha passado. A vontade estava no fundo da alma. Há um mês, aos 44 anos, ele começou a ter aulas.

“Passei e vi que tinha aula. Vi uma senhora aprendendo e resolvi encarar. Desta vez achei que não ia também. Fiz as primeiras três aulas e achei que iria desistir, que seria mais uma tentativa frustrada. Mas depois foi. Já estou passeando. A sensação de andar é maravilhosa”, destaca Marcelo Dionisio.

Aos 58 anos, a aluna Márcia Freitas decidiu encarar um de seus maiores medos: o de cair. Na décima aula, já esta pronta para deixar as rodinhas. “Vai ser hoje. Estou dando um banho”, comemora a aluna.

Sem pedalar há uns 15 anos, completamente enferrujada, a repórter Sandra Moreyra aceitou o convite de Marcia Freitas de, pelo menos, tentar. “Para quem já ultrapassou o obstáculo, a sensação é mesmo muito boa”, comenta Sandra.

“Tenho um filho de 2 anos, como vou ensinar para ele sem saber andar? Agora eu sei”, conta um senhor.

“Liberdade total, uma delicia. Tudo e alguma coisa mais, um sonho realizado. Voltei a ser criança de novo”, afirma a aluna Márcia Freitas.

Veja a reportagem no Bom Dia Brasil.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ciclistas são sabotados com tachinhas nas ruas da USP



Ciclistas que treinam na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, relatam que têm sido sabotados com tachinhas colocadas nas ruas há cerca de dois meses. Atletas e funcionários da USP acreditam que é uma retaliação de alunos, taxistas e motoristas de ônibus, que reclamam do excesso de bicicletas no campus e dos transtornos causados no trânsito.



A informação é de reportagem de Natália Cancian publicada na Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Segundo os atletas, as tachinhas são colocadas na região da raia olímpica e na praça da Reitoria. A reportagem esteve na Cidade Universitária e encontrou tachinhas perto da avenida Professor Luciano Gualberto, também usada pelos ciclistas.

Os usuários sofrem com o prejuízo do pneu furado (de R$ 36 a R$ 150) e temem acidentes -- os ciclistas podem pedalar a até 45 km/h, às vezes em pelotão de 15 a 20 pessoas.

A Coordenadoria do Campus da USP disse que não tinha conhecimento do problema com as tachinhas e orienta os atletas a registrarem as queixas na Guarda Universitária para que os casos sejam investigados.

Veja a reportagem na Folha.