quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cicloviagem >> Estrada Real

Quando?? A gosto, a gosto de Deus!! haha
O projeto ja ta pronto, agora arrumar tempo!

Abracoss!






quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dica >> Pedalar no trânsito

escoladebicicleta.com.br

Trânsito: carros e mais carros, ônibus, motociclistas apressados, pedestres.
E nós, ciclistas. Como é que a gente faz?

Pedalar no trânsito parece impossível para muitos, principalmente para quem mora em cidade grande. Será mesmo? Se isto é verdade, por que tem aumentado o número de ciclistas nas ruas?

O que é verdade ou imaginação sobre segurança no trânsito?
Segurança no trânsito é estabelecida a partir de números, estatísticas, encontrados através de pesquisas realizadas com base científica, que dizem de fato o que é seguro, perigoso ou inseguro para o condutor de um veículo, pedestre ou qualquer outro que esteja participando do trânsito.
O resto é imaginação (ou ficção) popular, e esta sim, costuma ser perigosa.

Normalmente, quando acontece um acidente a história corre de boca em boca, e em pouco tempo parecerá que houve um acidente em cada esquina e a cada minuto. Há um certo prazer em contar e ouvir histórias deste tipo. Mesmo depois de muito tempo, um acidente sempre é uma conversa interessante. O que foi um tombo causado por um susto acaba se transformando num coitado sob as rodas de um ônibus.
É como no caso dos aviões: há em média 2 (sim, dois!) acidentes para cada milhão de decolagens, o que transforma o avião no meio de transporte mais seguro existente. Mesmo assim só se fala nos que se esborracharam. Detalhe: nestes dois raríssimos acidentes não necessariamente houve morte, nem um arranhão sequer (o avião apenas pousou de barriga).

A imensa maioria dos ciclistas pedala sem sofrer acidentes de trânsito! Mas, bom mesmo é quando há sangue na conversa.
O fato é que as pessoas se apegam a certas verdades muito mais para evitar a possibilidade de mudanças em suas vidas do que para qualquer outra coisa. "Vai que pedalar é muito mais seguro que imagino, eu vou ter que assumir que estava errado todo este tempo".

O que é novo é estranho e traz receios. Para quem pedala pela primeira vez no trânsito a situação pode parecer assustadora. Só nos conscientizamos que a maioria dos perigos são imaginários com a convivência, a prática.

Trânsito é previsível, tem lógica, responde à física. Há uma parte psicológica? Sim, mas esta também é previsível.
Todo acidente é causado por um erro, uma falha. Se não houver erro ou falhas, não haverá acidente. É óbvio, parece uma afirmação besta, idiota, mas não é, muito pelo contrário. Quem compreende esta verdade, entende o que é segurança no trânsito e praticamente zera a possibilidade de um acidente.

Antes de culpar o outro, descubra qual é seu erro e você descobrirá a solução para o conflito.

Para o ciclista em qualquer lugar:

1. seja educado

2. obedeça as leis de trânsito

3. sempre sinalize suas intenções

4. use roupas claras ou chamativas

5. mantenha os refletores limpos

6. evite ruas e avenidas movimentadas

7. mantenha-se à direita e na mão de direção

8. não faça zig-zag: procure pedalar mantendo uma linha reta

9. aprenda a ouvir o trânsito


Pedalar com segurança

Se o ciclista seguir umas poucas regras básicas o risco de acidente cai praticamente a zero. Sempre haverá possibilidade de alguma tensão ou conflito, mas será bem mais difícil a ocorrência de um acidente.

O importante é você entender que, enquanto pedala e conduz a bicicleta, você é um ciclista, e não um motorista ou motociclista. Bicicleta acelera, mantém a velocidade e desacelera de uma maneira completamente diferente de qualquer veículo motorizado. Por causa disto a relação do ciclista com o trânsito tem suas particularidades que tem ser respeitadas.

Mais da metade dos acidentes de trânsito envolvendo ciclistas são responsabilidade do próprio ciclista.



Pedalar Tranquilo

1. acredite no que é científico; tome cuidado com o que falam por aí

2. mais de 50% dos acidentes são de responsabilidade do próprio ciclista

3. 95% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos

4. em menos de 1% dos acidentes o ciclista sofre uma colisão traseira

5. pedalar na contra-mão aumenta muito a possibilidade de acidente com seqüelas graves ou morte

6. ciclista que veste roupas claras ou chamativas e sinaliza suas intenções, diminui sensivelmente a possibilidade de acidente

7. boa parte dos acidentes são causados por falha na manutenção da bicicleta

Se sua habilidade com a bicicleta não é boa e você tem que cruzar uma via muito perigosa ou cheia de obstáculos, cruze a pé, empurrando a bicicleta.



A relação com o motorista


1. quanto espaço ele precisa para frear?

2. para onde ele está olhando?

3. olho no olho do motorista ou pedestre

4. se não é possível ver o olho do motorista, olhe para as rodas dianteiras do carro

5. tente antecipar a reação do trânsito: olhe longe, pense adiantado

6. cuidado com a abertura das portas dos carro


O que nunca se deve fazer


1. nunca pedale na contra-mão, a não ser que esteja sinalizado

2. não pedale onde o motorista não o pode ver

3. nunca entre com tudo nos cruzamentos, esquinas ou saídas de estacionamentos

4. nunca force uma situação contra um carro, moto ou ônibus

5. não pedale muito próximo do meio fio

6. não fique olhando para trás, preocupe-se com o que vem pela frente

7. não use walk-man



Precauções


1. pedale de forma que seu comportamento transmita segurança aos outros

2. só olhe para trás quando for realmente necessário

3. em descidas fortes, evite deixar a bicicleta correr demais

4. cuidado com mudanças de piso e suas diferentes aderências

5. tampas de bueiro em aço ou sinalização pintada no solo quando molhadas escorregam muito

6. com chuva ou chão escorregadio diminua a velocidade

7. com chuva a visibilidade de todos fica prejudicada

8. esteja sempre com a marcha correta engatada. Antes de parar a bicicleta nos cruzamentos engate uma marcha que lhe permita arrancar rápido.

9. Respeite o pedestre, sempre


Para o Motorista


1. faixas de rodagem são calculadas para a passagem de um veículo por vez

2. a maioria dos motoristas não pedala, portanto não sabe como a bicicleta se comporta em movimento

3. a diferença de velocidade entre uma bicicleta e um automóvel é grande e o tempo de reação do motorista é baixo

4. motoristas precisam prestar atenção em muita coisa ao mesmo tempo. A bicicleta é visualmente o menor dos veículos no trânsito, portanto o mais difícil de ser percebido

5. motoristas de qualquer veículo grande não tem uma boa visibilidade externa, portanto o ciclista deve guardar distância

6. um carro ou uma moto freiam mais rápido que uma bicicleta

7. a bicicleta desaparece no ângulo formado pela coluna de um carr


Para o pedestre e outros


1. pedestres tem prioridade sobre ciclistas. Lembre-se que você também é um pedestre. Respeite para ser respeitado

2. um pedestre pode mudar de direção de maneira muito brusca. Aproxime-se devagar, avisando sua chegada e passe guardando distância

3. patins e skates também mudam de direção muito rápido

4. cachorros e gatos tem reações inesperadas. Evite assustá-los

5. próximo a árvores pode haver raízes perigosas







Dica >> Voltando a pedalar

escoladebicicleta.com.br

Voltar a pedalar é fácil, divertido, uma brincadeira. A bicicleta incorpora uma leveza ligada à juventude.
O número de pessoas que voltam a pedalar depois de muitos anos, quando já adultos, é grande. Quem retorna da maneira correta sente-se feliz com a experiência e segue em frente.

Para voltar a pedalar é necessário tomar alguns cuidados, sendo o mais importante controlar o entusiasmo. O erro mais comum costuma ser montar na bicicleta, sentir aquela juventude correndo nas veias, sair feito um louco para longas distâncias. No dia seguinte provavelmente estará dolorido, talvez até machucado. No mínimo, terá problemas para sentar. Controle-se.

Reiniciar qualquer prática esportiva requer um pouco de orientação, bom senso e, acima de tudo, total controle sobre o entusiasmo. Provavelmente voce não estará calejado o suficiente para um convívio um pouco mais longo com o selim.

A qualidade das bicicletas melhora a cada dia. Hoje é possível encontrar um modelo específico para cada necessidade. Hoje existem selins de várias formas projetados para diversas utilizações. Pesquise e escolha o que for mais confortável.

Chega de conversa. Vá lá e divirta-se.
Se precisar de orientação, leia outros tópicos deste blog.

Cuidado (para pensar)

  • imaginar que você é um adolescente e pode tudo

  • excesso de entusiasmo pode trazer conseqüências desagradáveis

  • não recomece com uma bicicleta imprópria para você

  • vá devagar; não fique horas pedalando já na primeira saída

  • evite pedalar em locais movimentados sem a devida prática

    Recomece pedalando em locais sem trânsito mesmo que sua coordenação motora seja boa. É fundamental a readaptação.
    A melhor estratégia para voltar a pedalar é pensar em resultados para longo prazo, como qualquer treinamento esportivo.

    A bicicleta consegue fazer milagres na vida de uma pessoa, pode acreditar, mas use-a com bom senso.

    Recomeçar já é um treinamento, pelo menos a base dele

    "Onde pretendo chegar daqui a seis meses, um ano, dois anos?", esta é a pergunta correta que se deve fazer a si próprio. Objetivos claros, sempre. Quem pensa desta forma normalmente alcança seus objetivos antes do esperado, de maneira mais consistente e com um ótimo resultado.

    O que não se deve fazer em relação à bicicleta:

    Não tome como primeiro passo para o seu retorno a compra de uma bicicleta no primeiro supermercado que aparecer na frente. Sugerimos que visite algumas boas bicicletarias e veja o que existe no mercado.
    Visite os capítulos "Que bicicleta comprar" e "Bicicletaria" neste site.


  • quarta-feira, 7 de julho de 2010

    Cicloviagem >> Diamantina-MG -- Foz do Iguaçu-PR

    Por Toquinho.

    Pedalada rumo ao Jamboree!!
    1950 km em 17 dias de bicicleta rumo à Foz do Iguaçu, partindo da cidade de Diamantina, MG.

    Primeiro dia concluído - Diamantina à Curvelo



    Acordamos por volta das 5:45, o dia ainda era noite e chovia muito...
    Tivemos que sair de nossas camas quentes, enrolando para arrumar as coisas para ver se a chuva diminuia. Como que por milagre na hora de sair de casa a chuva parou. (reparem que já estavamos com parte de nossos modernissimos trajes de chuva).
    Chegamos à praça do mercado velho por volta das 6:30 para despedirmos de nossos amigos e pé, ou melhor, rodas na estrada.
    Pedalamos muito... a chuva parou só mesmo para facilitar as fotos na saida. Pedalamos nossos primeiros 140 km debaixo de chuva quase todo o percuso mas chegamos bem.
    O tempo na lan house está acabando e nós vamos matar a fome agora, depois eu edito a postagem.
    Abraços a todos!!!




    Curvelo - Pompéu



    Pedalamos 114,46 km, num percurso muitíssimo estressante nos primeiros 40km, de Curvelo até a BR 040. O acostamento estava pior do que trilha, chovia muito, os caminhões passsavam muito rápido desequilibrando-nos e tirando um fininho não sei como. Porem aconteceu algo bastante inusitado nesse trecho: passando em uma subida um documento de automovel no chão e comentei com Alvaro e quando olhei para trás ele estava rindo até o canto das orelhas catando notas de 50 como se apanha mangas no chão. Achamos ao todo 380 reais espalhados pela beira da estrada. O documento era de uma moto e parece que tanto o documento quanto o dinheiro cairam do bolso do motoqueiro. Resolvemos agir corretamente e devolver o dinheiro ao dono, estamos tentando fazer contato.
    Depois de pegarmos a 040 o caminho ficou tranquilo, quando pegamos o trevo para Pompeu então, nem curvas precisavamos fazer, eram retas de quase 10km. Conseguimos chegar em pompeu ainda de dia e tivemos tempo para lavar as bikes que se sujaram muito nos primeiros 40km.


    Pompéu - Bom Despacho


    Demoramos a sair de Pompeu, pois estavmos batendo um papinho na beira do fogão a lenha com o pessoal da pensão.
    O percurso foi tranquilo pedalamos 91,20 km(agora sim eu estou com as kilometragens). As estradas estavam boas e conseguimos chegar num horario bom em Bom Despacho, onde fomos muitíssimo bem recebidos pela familia do Marcelo, chefe sênior do 88ºG.E. Bom Despacho e pelo sênior PC (ficou redundante ?). Tivemos tempo de tomar um bom banho, lanchar e ainda fomos à sede do grupo (excelente sede por sinal) tudo isso de dia!
    Valeu Marcelo, agadeça a sua familia por nós!!!!!


    Bom Despacho - Campos Altos

    Acordamos cedo, pois fizeram um terrorismo conosco falando de muitas subidas no percurso e ainda seriam 131,58 km. Só depois que nos falaram da serra é que fomos perceber que o nome da cidade dizia tudo...Campos ALTOS.

    Pedalamos um bocado antes de ver esta placa:





    Campos Altos - Araxá

    Acordamos um pouco tarde, e ainda tivemos uma surpresa: o pneu da minha bicileta estava murcho. Trocamos a camara de ar, aproveitamos a deixa e fizemos uma limpeza, alem de dar uma boa lubrificada e pé na tabua, ou melhor, no pedal!


    Conseguimos pegar a estrada mesmo somente às 11 horas, pois alem de consertar a bike tivemos que subir todo o morro que descemos para chegar à cidade no dia anterior.
    A estrada para Araxá não estava nas melhores condições, mas conseguimos chegar bem após 108,02 km.







    Araxá - Uberaba



    Saimos de Araxá rumo a Uberaba sem saber que seriam 75 km sem nenhum posto de gasolina sequer. Demos sorte de parar para encher as caramanholas em uma bica na beira da estrada, senão...

    Paramos no posto (depois de muito chão e um sol fortissimo), onde batemos "aquele" prato, e tiramos um cochilo para fazer a digestão.

    Chegandando bem em Uberaba, após 135,13 km, rumamos para o ap de um primo meu. Valeu Everton!!!

    Uberaba - Barretos


    Ano novo na estrada!!! Estradas em novo estado!!!
    Chegamos em São Paulo mas o percurso Uberaba-Barretos foi sem duvida o mais dificil de nossa viagem. É bom que o ano já começou desafiante!
    O pessoal de Uberaba nos disse que haviam postos no caminho... engano puro. Pedalamos em baixo de um sol fortíssimo, por muitos e muitos kilometros sem nenhum lugar para pegar água. . Paramos em um dos únicos sitios na beira da estrada que dava sinal de ter alguem (o resto do caminho eram só plantações). Veio um senhor que parecia já ter bebido umas e outras por causa do ano novo com um canecão sujo, cheio de ciscos e formigas na agua. O Alvaro de tanta sede nem reparou, eu enchi a garrafa para não fazer desfeita, o que foi sorte, pois lembrei que levavamos um filtro d'agua.
    Depois de 100 km de sol, e com as estradas um pouco melhores, chegfamos enfim a um posto, porem o restaurante estava fechado. Pegamos agua (desta vez limpa), e descansamos um pouco, pois não haviamos feito nenhuma parada (tirando a bicicleta de entre as pernas ) nesses 100 km.
    Faltavam segundo nosso percurso 40km, tinhamos esperança de achar um restaurante, para não ficar o dia todo no pão com mussarela. Não achamos o tão esperado restaurante e ainda soprou um fortissimo vento contra. (onde fariamos 35km/h sem muito esforço, pedalando forte não passavamos de 18).
    Mas enfim chegamos bem em Barretos, após 147,35km!
    Ainda foi dificil conseguir um jantar, pois era feriado. Tivemos que andar muito.


    Barretos - São José do Rio Preto


    Depois do aperto do dia anterior, achamos o percurso tranquilo. As estradas estavam melhores ainda .Conseguimos chegar bem em S.J. Rio Preto. Fomos muito bem recebidos pelo pessoal do Grupo Maanaim, na casa da Chefe Tânia. Depois de um lanche e bom banho, fomos dar umas voltas (de carro) para conhecer a cidade.
    Muito Obrigado Cris, Tania, Amanda e Milton. Vocês são demais!


    São José do Rio Preto - Penápolis




    Nesse dia enfrentamos a mais forte chuva de todo o trajeto. Foi muita agua... as gotas chegavam a arder mas continuamo assim mesmo. Sabimos pelo mapa qua passariamos pelo Rio Tietê mas não imaginavamos que fosse tão bonito. O percurso foi tranquilo até a cidade de Penápolis, pois já nos acostumamos a pedalar (pedalamos nesse dia 121km).
    Fomos recebidos pelos amigos Écio, João e pelo grupo escoteiro de Penáplois, que nos deram um ótimo apoio! Valeu João! Valeu Écio!


    Penápolis - Parapuã


    Saímos um pouco tarde de Penáplois pois a distância que tinhamos a percorrer não era tão grande em relação aos outros dias. Porém tivemos uns probleminhas... Nossos pneus não quiseram colaborar com a viagem... Primeiro foi com o Álvaro, abriu um rombo na câmara de ar pouco após enchermos os pneus num posto com calibrador sem mostrador. Acho que o problema foi que colocamos ar em excesso. Depois do Álvaro trocar a câmara, seguimos viagem debaixo de um sol fortíssimo, e logo após pararmos para um lanche foi a minha vez... outro rombo na câmara, porem eu já havia trocado antes e a minha reserva também estava furada, tive que usar cola e remendo... muito mais trabalho...
    Só que eu ainda fui mais sortudo, pois o meu furou exatamente em frente a uma lanchonete, havia uma estrutura bem melhor que o matagal do primeiro "pit stop".
    Chegando em Parapuã fomos recedidos por Claudinha uma amiga, da UFVJM (universidade onde estudamos). Deixamos as bicicletas guardadas num posto de gasolina e fomos de carro até Osvaldo Cruz, onde fomos acolhidos por uma tia da Claudia. Eita povo que sabe ser gente boa!!!!





    Entrevista com direito à utensílios Mulambaiquers!






    Infelizmente não conseguimos atualizar mais o blog.
    Perdemos 90% das imagens da viagem, mas fica a lembrança na mente e que venha as próximas cicloviagens!!

    Obrigado pelo apoio de todos, foi sem dúvida essencial para a conclusão desta aventura.



    terça-feira, 6 de julho de 2010

    Dica >> Aprender a pedalar

    escoladebicicleta.com.br

    Pedalar é muito bom, fácil, prazeroso. Todo mundo consegue! E quem aprende não esquece. Qualquer um pode chegar a pedalar com tranqüilidade nas ruas, no campo, estrada ou qualquer outro lugar. É muito raro, muito raro mesmo, encontrar alguém que não seja capaz de se equilibrar numa bicicleta.

    Bicicleta gera simpatias e, praticamente todos gostam muito dela, embora seja comum encontrar quem afirme não ser capaz de sair pedalando... Uns alegam ter medo do trânsito, outros pedalaram somente na infância e nunca mais sentaram numa bicicleta. Há outros que sequer aprenderam a pedalar por diversas razões. Todos eles trazem uma ponta de desejo ciclístico, mas não sabem como realizá-lo.

    É raro uma pessoa receber uma boa orientação e não conseguir pedalar sua bicicleta como qualquer outro ciclista que passa para lá e para cá, livre e feliz. Todos temos nossas limitações. Querendo, podemos ao menos contorná-las.
    Boa parte de nossas limitações são bobas, fáceis de superar. Basta um pouco de boa vontade e uma boa orientação.

    Voltar a pedalar é fácil, porque quem aprendeu não esquece. E tem mais: as novas bicicletas e suas muitas marchas são fáceis e confortáveis de conduzir. Não há comparação com os modelos antigos.
    A evolução foi muito grande no setor; é uma outra história.
    Certamente foi uma diferença da água para o vinho: é indescritível o prazer de pedalar uma bicicleta com suspensão dianteira e traseira (full-suspension), amortecedores reguláveis, freios hidráulicos, 27 marchas e, acredite, 11 quilos!
    Voltar a pedalar para quem deseja recomeçar é redescobrir que uma coisa boa da vida ficou muito melhor.

    Pedalar no trânsito, por mais assustador que pareça para um leigo, pode ser muito mais fácil e seguro do que aparenta a princípio. Basta mudar alguns conceitos de condução e de pensar a cidade.

    Para quem afirma “não sei nada”, e este "não saber nada" significa na verdade um não sei pedalar, a solução costuma ser um acompanhamento individual. A maioria que não aprendeu a pedalar foi certamente por razões que nada têm a ver com falta de equilíbrio e coordenação motora. Normalmente isso ocorreu por algum motivo sem fundamento e a bicicleta virou um bicho. Nada mais que isso.

    Nunca é tarde para aprender a pedalar. Tem vergonha? Bobagem!
    Ok! Não custa tentar por si só. É fácil.

    Para quem nunca pedalou:

    Ponha na cabeça o seguinte: Geralmente, quem não conseguiu se equilibrar e sair pedalando, tentou aprender numa bicicleta errada, grande, ruim, desequilibrada, que não andava em linha reta. Ou foi orientado por um instrutor com pouca pedagogia. Aí complica!

    Regra zero:

    A qualidade da bicicleta está diretamente ligada à facilidade de manter o equilíbrio. Com qualidade é fácil pedalar.

    As dicas abaixo servem tanto para adultos como para ensinar uma criança a pedalar (sem as rodinhas).




    Regras básicas



    A bicicleta:

    1. Utilize uma bicicleta que seja um pouco pequena para o aluno. Ele deve sentir-se seguro, sentir que não está preso e, que se algo sair errado irá conseguir apoiar os pés no chão e pular fora.
    O quadro feminino costuma ser bom por que não tem o tubo superior.
    Evite, contudo, usar uma bicicleta muito pequena ou infantil.

    2. Ajuste a altura do selim de forma que o aluno sentado seja capaz de apoiar completamente os pés no chão. Os joelhos devem ficar um pouco dobrados. Pense que o futuro ciclista vai sair andando sentado na bicicleta; portanto, se ele ficar nas pontas dos pés se sentirá inseguro.

    3. Ajuste o manete para ter só o freio traseiro funcionando. Evite freios de funcionamento muito brusco. O frear deve ser suave.

    4. Amarre um dos pedais ao quadro para que o pé de vela não gire. Dê preferência a que os dois pedais fiquem na horizontal.

    5. Os pneus devem estar um pouco mais vazios que sua calibragem normal para evitar que a bicicleta pule ou transmita sensações bruscas.

    Onde começar?

    Escolha uma rua, um parque ou qualquer outro local tranqüilo, bem pavimentado, plano, sem obstáculos e com um declive suave.

    O primeiro contato com a bicicleta:

    1. Sente o aluno na bicicleta e mostre a ele que ela não morde!

    2. Deixe-o com a bicicleta para se acostumar e relaxar.

    3. Mostre a ele que, se retirar os dois pés do chão ao mesmo tempo, a bicicleta não irá capotar como em desenho animado.

    4. Fique do lado do aluno e faça-o ficar com os dois pés suspensos no ar por uns segundos. Repita o exercício algumas vezes.

    5. Lembre sempre que quanto mais relaxado o ciclista, mais tempo a bicicleta demora para desequilibrar.

    Primeiros movimentos: agora é com o aluno

    Relaxado: O negócio é sentir-se como um saco de batatas sobre o selim. A bicicleta é uma máquina que, em velocidade, consegue equilibrar até um saco de batatas. Mas não consegue manter-se equilibrada com alguém que queira brigar com ela.

    Deixe a bicicleta levá-lo naturalmente; este é o segredo. Não lute contra o equilíbrio natural da bicicleta.




    Passo a passo




    1. Posicione a bicicleta no sentido da descida.

    2. Sentado no selim, mantenha o corpo completamente relaxado, a coluna e braços soltos, as mãos segurando o guidão e um dedo sobre o manete de freio. Não tente torcer o guidão, apenas segure-o.

    3. Sentado no selim, saia empurrando a bicicleta para frente com os pés, como se estivesse andando.

    4. Deixe a bicicleta pegar um pouco de velocidade, mais ou menos a velocidade de uma pessoa correndo a pé. Sem velocidade não há equilíbrio.

    5. Parece muito rápido? Parece que perdeu o controle? Calma. Com os pés arrastando no chão use o freio e pare.

    6. Dê uma paradinha. Corpo relaxado, um dedo no freio. Respire fundo e acalme-se: veja, você não foi assassinado pela bicicleta!

    7. Comece novamente. Lembre-se: é necessário um pouco de velocidade para ter equilíbrio. Arraste os pés com se fossem as rodinhas de bicicleta de criança para manter o equilíbrio.

    8. Ainda não foi desta vez? Talvez esteja tenso. Pois então, respire fundo e relaxe. Sinta-se como um saco de batatas sobre o selim. Quanto mais relaxado você estiver, mais equilíbrio a bicicleta terá.

    9. Tente de novo. Não brigue com a bicicleta. Relaxe e vai. Seja um saco de batatas feliz!

    10. Vai, vai, relaxe, relaxe, vai.... opa! Foi! Você teve equilíbrio por uns poucos metros, então você o terá pela distância que quiser!

    11. Continue praticando com os pés próximos ao chão, até conseguir fazer um suave zig-zag controlado. Parabéns, ciclista!

    Não tente até a exaustão. É contraproducente. Pare e tente outra hora ou amanhã. Ficar pensando no assunto não ajuda em nada.




    Os pedais




    1. Está se sentindo mais firme? Você já está tão bem na bicicleta como se estivesse num patinete? Parabéns: você está pedalando! Daqui para frente é fácil!

    2. Comece movimentando a bicicleta como já sabe fazer: com os pés próximos ao chão.

    3. Tome velocidade, levante os pés e coloque-os sobre os pedais. (que ainda estão amarrados no quadro)

    4. Não se assuste: o equilíbrio é igual com os pés no pedal.

    5. Lembre-se de manter os dedos nos manetes de freio.

    6. Pratique o uso do freio sem tirar os pés do pedal.

    7. Já está se sentindo um craque? Desamarre o pedal do quadro e tente de novo.

    Estar relaxado é a base para o equilíbrio ao pedalar. Sob tensão, tomou um susto ou vai para o chão.

    Pedalando:

    1. Peça para alguém colocar a bicicleta numa marcha que não seja nem muito leve, nem pesada.

    2. Comece a movimentar a bicicleta como você sabe, ganhe velocidade e equilíbrio. Apóie os pés no pedal e pedale suavemente, sem desespero.

    3. Não procure os pedais com os olhos. Os pés encontram mais facilmente os pedais quando não se está olhando para eles.




    A partida




    1. Sentado na bicicleta, mantenha um pé no pedal e o outro no chão para se equilibrar.

    2. Empurre a bicicleta para frente só com o pé que está no pedal. Tomando velocidade, coloque o outro pé no pedal e pedale.

    3. Quer sair pedalando? Tente em uma descida. Coloque um pedal para cima, apóie o pé nele, pressione para baixo, enquanto empurra a bicicleta para frente com o pé que está no chão.

    4. Grande ciclista!

    Parabéns. Você está pedalando. O resto é prática! Ou um pouquinho mais que isso, mas não é difícil.

    Esteja sempre concentrado no que faz, mas mantendo o corpo solto, relaxado; É a regra de ouro, a única receita para uma condução limpa e refinada de qualquer veículo. Segui-la minimiza a possibilidade de cometer erros, sofrer acidentes ou levar um tombo.




    Aperfeiçoamento




    Brinque e melhore muito sua coordenação motora:

    1. Pedale o mais lento que puder sem colocar os pés no chão.

    2. Faça curvas apertadas o mais devagar possível

    3. Freie a bicicleta e só coloque os pés no chão, quando ela estiver completamente parada.

    4. Pare a bicicleta, conte até três e arranque de novo - sem colocar os pés no chão. Aumente o tempo de parada

    5. Coloque 5 latinhas no chão, com espaço de três metros entre elas. Passe por elas em “S”. Diminua a distância conforme for melhorando

    6. Em pé sobre os pedais, faça curvas e freie

    7. Em pé sobre os pedais, com joelhos dobrados, passe por buracos ou pequenos obstáculos

    8. Passe em espaços apertados

    9. Desça um degrau

    10. Nossas calçadas geralmente são acidentadas, horríveis para pedestres, mas ótimas para ciclistas praticarem equilíbrio.

    Qual o próximo passo? Pedalar melhor, sem dúvida. Mas com calma e passo a passo. Ainda há muito o que aprender.
    Descubra o que é uma boa bicicleta, qual delas seria interessante comprar, mesmo se não for adquiri-la de imediato.
    E, antes de sair por aí, pedalando no trânsito, saiba por que é tão importante a segurança mecânica de qualquer bicicleta utilizada.

    segunda-feira, 5 de julho de 2010

    Dica >> Experimentar sem errar.

    escoladebicicleta.com.br

    Você gosta de bicicleta? Quer pedalar? Quer sentir prazer? Quer evitar erros? Pois bem, esta página foi criada para evitar que você cometa besteiras tão comuns e que levam à frustração e ao abandono da bicicleta na garagem.

    Um fato é real: há muito mais apreciadores de bicicletas do que o número de ciclistas que você vê circulando nas ruas. Então por que a maioria que experimenta pedalar larga a bicicleta? As razões para o fracasso são conhecidas e fáceis de entender.

    Poderia ficar aqui contando histórias que se repetem com uma freqüência incrível, algumas quase tragicômicas.
    É óbvio que, qualquer pessoa que passe por uma experiência ruim, chega à conclusão que bicicleta não é para ele ou que é uma porcaria. Cometer alguns erros é o caminho mais rápido para odiar bicicletas.
    Não importa o que você vá começar ou experimentar: se fizer de maneira errada, provavelmente a experiência não lhe trará boas lembranças. Procure sempre fazer qualquer coisa da maneira mais correta possível. Para isso, informe-se em diversas fontes.

    A melhor forma de experimentar a bicicleta:

    # conversar com várias pessoas que pedalam;

    # saber entender a sua posição: um principiante é um principiante, um ciclista experiente é um ciclista experiente;

    # conseguir emprestada uma bicicleta de boa qualidade, que esteja bem regulada e ajustada para o seu tamanho;

    # ter os pneus bem calibrados;

    # usar tênis que não escorregue no pedal;

    # pedalar somente alguns poucos quilômetros, não mais que uns 5 km, não mais que uns 20 minutos, na primeira experiência;

    # evitar subidas e principalmente descidas;

    # olhar para frente - evite ficar olhando para trás;

    # tomar cuidado nas esquinas e cruzamentos: aí acontecem 95% dos acidentes;

    # nunca pedalar na contra-mão: é a situação mais perigosa;

    # pedalar no trânsito assusta o iniciante, mas ninguém quer matá-lo;

    # sinalizar suas intenções com antecedência;

    # evitar movimentos bruscos;

    # frear suavemente e com antecedência;

    # não fazer o mesmo trajeto que você faria de carro; descubra o interior de seu bairro ou um outro local que seja calmo;

    # não pedalar em avenidas ou ruas muito movimentadas;

    # evitar parques cheios: são tão ou mais perigosos que pedalar na rua;

    # beber água;

    # não tentar acompanhar o ritmo de quem tem prática;



    Algumas histórias se repetem com freqüência, e aqui citamos só as duas mais comuns:

    :
    1. Bate aquela vontade de voltar a pedalar...
    Então converse com várias pessoas que pedalam há tempo.

    2. Uma bicicleta é comprada por impulso:
    Não compre uma bicicleta por impulso porque provavelmente você irá comprar errado. Peça emprestada uma de boa qualidade, correta para seu tamanho.

    3. Bicicleta muito barata:
    Bicicletas baratas são ruins e desestimulam qualquer ciclista, até os mais apaixonados.

    4. A bicicleta é montada rapidamente:
    Compre bicicleta em bicicletaria, já pronta, bem montada e ajustada.

    5. A bicicleta não é ajustada para o ciclista:
    Pedalar com uma bicicleta que não está corretamente ajustada para o ciclista causa dores e não funciona bem.

    6. Por uma questão de falta de prática, portanto de equilíbrio, o selim está mais baixo do que o ideal para que os pés possam apoiar-se completamente no chão:
    O que força o joelho e provoca dores nas costas.

    7. Para comemorar, a pedalada é longa:
    O que é um crime porque o sujeito não está acostumado.

    8. Pedalada realizada pelos mesmos trajetos que o ciclista faria, se estivesse dirigindo seu automóvel:
    Normalmente são os locais mais perigosos e menos recomendados para o uso da bicicleta. Pedalar em avenidas assusta qualquer um.

    9. Por falta de prática, o ciclista pedala o tempo todo sentado no selim:
    O que causará incomodo ou dores. Quero ver sentar amanhã!

    10. Depois de um certo tempo o iniciante pensa: bicicleta é bom, mas é incomodo e cansa muito! Eu não consigo.
    Qualquer atividade física sem prática cansa mesmo. Tudo é uma questão de adaptação.

    11. No final do dia vem o cansaço:
    O pior virá no dia seguinte: outras dores no corpo, algumas, de fato, bem intensas.



    1. Você, o iniciante, tem um amigo que pedala e quer fazer o mesmo:
    Ele tem prática com bicicleta e você não, mas muita gente não leva esta diferença em consideração.

    2. Pede ao seu amigo que o leve para um passeio:
    Mesmo que o ciclista seja cuidadoso, é muito provável que ele leve o iniciante para um passeio mais longo ou difícil, do que seria ideal para quem está sem prática.

    3. Uma bicicleta é emprestada de outra pessoa:
    Ela tem a mesma altura que o iniciante? O iniciante sairá com a bicicleta mais indicada? Ela estará ajustada para ele?

    4. O amigo experiente esquece que o iniciante está sem prática e pedala no ritmo em que ele está acostumado:
    O iniciante tenta acompanhar, mas é difícil! Tanto pela velocidade quanto pela falta de prática no contato com os outros veículos.

    5. Por sua vez, o iniciante não reclama para não fazer feio.
    Isso é muito comum, e é uma das principais razões para pensar que bicicleta não dá.

    6. O iniciante só reclama quando já não agüenta mais:
    No dia seguinte é que irá descobrir o tamanho da besteira que fez: é hora de pagar a conta com suas dores.

    quinta-feira, 1 de julho de 2010

    Coletânea de fotos.



    Bicicletopéia!.. haha









    Verifique os freios!...






    Vem cachorro fidamãe, agora to de bike nova!! haha






    O que é mais dificil de conseguir outra?





    Bus-cicleta.... haha



    Guarda chuva ou paraquedas??




    Traumatizado!!






    Indo pro Cordeiro...


    Não vá muito longe filhão!!





    Super Cadeado!!